sexta-feira, 1 de março de 2019

Conto de terror "O espelho sem reflexo"


O ESPELHO SEM REFLEXO

O meu nome é Emilly Smith, jornalista local de minha cidade. Necessitava de novas inspirações e assuntos para escrever minhas matérias, então, decidi viajar até uma outra cidade na qual meus avós moravam. Apesar de morar poucos quilômetros de mim, eu mal recebia notícias dos dois.   Fui para aquele lugar com as ‘’mãos abanando’’, contando com que eles pudessem me acolher.
Com apenas uma mochila de roupas em minhas mãos, meu notebook e minha máquina fotográfica, cheguei em frente à casa morrendo de frio e chamei pelos meus avós:
- Olá!? Tem alguém em casa?
De repente a porta se arrastou com um ar tanto quanto medonho e assustador e um gentil senhor me atendeu:
- Olá, jovem moça, em que devo te ajudar com minha humilde presença?
Eu então respondi:
- Vô É o senhor? Como você está diferente!
-Me desculpe jovem, mas não sou o seu avô, comprei essa casa a 2 meses atrás.
-Ah sim... poxa, mas e agora?  Acabei vindo com as mãos vazias contando com que meus avós pudessem me acolher.
-Você não tem onde ficar? O que faz aqui sozinha?
- Sou jornalista, e viajei até aqui para buscar assuntos e inspirações para minhas futuras matérias.
- Eu sou um desconhecido para você, mas se quiser posso lhe abrigar aqui durante a sua visita, bem... se você não se importar.
- Você faria isso por mim? Sou muito grata e aceitarei o seu convite!
-Pois muito bem, entre e fique à vontade!  - Disse ele, abrindo um pouco mais a porta.
A casa possuía moveis rústicos, porém elegantes e muito empoeirados. No centro da sala havia um espelho bonito, grande e dourado, que cativou o meu olhar por longos minutos.
- Deve ter custado uma fortuna, não é?
- HAHA, não, foi um presente de um grande amigo meu , não paguei nada por ele. O jantar está na mesa, você vem?
- Sim, já estou indo, o cheiro está muito bom!
Percebi que ele havia mudado de assunto muito rápido, algo misterioso havia naquele espelho! Após o jantar, perguntei a ele sobre o lugar que eu iria dormir e onde ficava o banheiro, para que eu pudesse tomar um banho e descansar.
- Você pode dormir em meu quarto, eu dormirei aqui na sala. O banheiro fica logo ao lado, depois do corredor. Enquanto você toma seu banho, eu irei arrumando o quarto para que você possa dormir, está uma bagunça!
-Ok, obrigada!
Fui ao banheiro e tomei um banho muito rápido, pois realmente eu estava exausta.
- O senhor vai demorar muito aí? Preciso trocar de roupa!
- Sim, vou. Como eu disse, estou tirando algumas coisas do quarto e desocupando espaços para que você possa dormir. Se preferir pode se trocar aí na sala, tem um espelho para você se arrumar, e eu prometo não olhar.
-Está bem, vou confiar em você.
Fiquei em frente ao espelho, troquei minha roupa e arrumei o meu cabelo. Dentro de 15 minutos, o Senhor saiu de dentro do quarto e me liberou para dormir.
- FINALMENTE!
Após horas deitada, acordei com sede e decidi ir até a cozinha pegar um copo de água. Quando de repente, me deparo com o aquele senhor acordado e de pé na sala, em frente ao espelho. Para uma melhor visão da situação, liguei a luz e perguntei:
- O que o senhor faz acordado a essa hora?
- Ééééé... estou com insônia! Não consigo dormir. -Disse ele, gaguejando entre os dentes.
- Ah sim, mas pera...
- O quê?
- O espelho!
- O que tem ele?
- Seu reflexo, senhor, não está aparecendo!
Com uma risada maliciosa, o homem olhou para mim, revelando sua verdadeira identidade:
- Demorou para descobrir minha jovem, o processo pelo menos será mais rápido, Muhahahaha.
- Processo, que processo? Onde estão as chaves? Quero sair daqui. SOCORRO!
- Você quer estas chaves? Venha pegar então! -Disse ele, pulando no espelho, que até então parecia ser uma espécie de portal.
Toda a casa começou a se despedaçar, então eu não tinha opção. Ou eu pulava no espelho, ou eu partia em pedacinhos!
- Se prepare para viver um bom tempo aqui!
- O quê? Como assim?
- Você acaba de cair em uma maldição chamada “Maldição de  Freylliord” que consta em prender a sua alma nesta casa, até que você encontre um substituto e o engane, assim como eu fiz com você.
-Então você também foi enganado?
-Sim, deixei esposas, filhos e tudo para trás, há 10 anos. Eu esperei por este dia e ele finalmente chegou.
- Mas até dois meses atrás você disse que havia comprado essa casa...
- Sim, pois na antiga casa em que eu estava preso, eles acabaram demolindo, pois era uma construção abandonada e iam construir uma outra casa no lugar. Então, comprei esta de seus avós, pois ficava afastada da cidade e eu sabia que pessoas um dia iriam pedir ajuda para mim.
- QUE CRUELDADE!
- Não gaste suas últimas palavras me ofendendo!   - Disse ele, sugando a minha alma e fundindo com a ‘’alma da casa’’.
A cada segundo que se passava, eu sentia como se fosse dona daquele lugar e podia controlá-lo de onde eu estivesse.
Hoje, sou eu quem vago por aqui, e sou a nova alma deste lugar. Com muita pena das pessoas, e com uma enorme vontade de voltar para a casa, eu esperarei alguém me visitar.  E com um lindo sorriso no rosto, eu direi:
- Pode entrar, fique à vontade!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHHAAHAHAHHAAHHAHAAHAHAHAH!!!


Ryan Fernando Oliveira Alecrim/2018



                                                                                                  





Poema "Jardim Encantado"

Jardim Encantado
~~~~~~

Naturalmente paradisíacas
São as rosas deste jardim
Tão macias e perfumadas
O aroma é sem fim.
Por que elas são vermelhas
Já que rosa é o seu nome?
Talvez pelo mesmo fato
Que alguns ricos passam fome.

É nos pés de girassóis
Que se vera a rotação
Amarelas e esbeltas
Irradiam o coração.
Acompanha-se o sol
Lentamente, devagar...
quando surgirá uma flor
Que acompanhe o luar?

São nas lindas Margaridas
Que deposito confiança
De origem natural
É notável a esperança.

Amargam idas as Margaridas
Não a queremos ver partir
Mas por que lhe impediria?
Se  um dia também vou ir.

Outrora uma grama verde
Com seu cheiro de orvalho!
Bem a frente eu me deparo
Que enorme este Carvalho.

Oh Carvalho encantado!
Que em volta nasce flor.
O que guardas de segredo?
É magia ou amor?

Magníficos são os cactos
Com seu instinto de defesa.
Espetantes teus espinhos
Que defendem a pureza.

Mas há quem os ameace?
Talvez fora um abelhão?
Ou até  mesmo uma planta
Que feriu-lhe o coração.

Você sabe que eu não sei!
Flores brigam, Sim ou não?
Pois  não falo plantanês
Nem entendo coração...

Ao ver os copos-de-leite
Já me bate uma vontade
São tão brancos como tal
Da infância há saudade!

As flores possuem rei?
Talvez a Boca-de-Leão...
Entretanto só a boca?
Vivem sem lide ração?

A harmonia destas mesmas
Rodeiam todo o Jardim
Uma lotação enorme
Que parece não ter fim.

A quantia é muito farta.
E espécies pra conhecer
Todas lindas, diferentes...
Que previsam crescer.

Os Narcisos amarelos
Encanta eu, encanta tu.
Grande Carvalho experiente
Quantas possuem em Jaru?

No campo de Azaleias
A beleza é venenosa...
São Lindas como um vestido
A alvorada cor de rosa.

Curiosa a flor-de-maio!
Por quê o nome de um mês?
Seria dela um aniversário
Que se repete outra vez?

Todavia eu não durmo
Ansiedade ou insônia?
Grande Carvalho experiente
Quantas possuem em Rondônia?

Belos são os nossos lírios...
Com seu toque adoçado
Um cheirinho de perfume.
Que me deixa encantado!

Na plantação de violetas
Há um degradê de cor.
Pois são roxas e azuis
Que espalham o amor...

Não há nem como contar.
São mais de 300 mil!
Grande Carvalho experiente
Quantas possuem no Brasil?

Ryan Fernando Oliveira Alecrim  - 9º Ano/2019

Crônica "Viagem ao céu"

Viagem ao céu
~~~~~

Eu estava ansioso...  Ansioso, até demais! Naquele momento acontecera o meu primeiro voo de avião.

Eu e minha família compartilhara este momento tão agradável! Bom...  agradável para mim, talvez. Mamãe morrera de medo só de entrar no avião, e Papai, embora não demonstrasse nitidamente os teus sentimentos, notava-se o quão nervoso e soado  ele estava. E eu?  Eu estava aflito também,  mas a curiosidade me tomava por completo.  "Qual será a sensação? As nuvens são mesmo feitas com algodão doce, ou são apenas fumaças flutuantes espalhadas pelo céu sem um rumo a seguir?"

No momento em que se decolava, meu coração palpitava o quão forte possível!  Eu imaginara a vida no céu: com pássaros voando,  fazendo acrobacias pelos ares e  brincando de pega-pega no grande céu aberto. Naquele instante, e no mesmo espaço,  duas coisas voavam pelo céu azul-anil: a minha cabeça  e o avião.

Já existe um avião tão potente,  que flutue  aonde só eu posso chegar,  sem precisar de asas, piloto ou combustível: são os meus pensamentos! Se souber imaginar,  é melhor que qualquer  viagem já feita na vida.

Passam-se horas e nada de chegar ao meu destino, mas tudo estava sob controle. Mamãe já estava mais calma, e Papai,  bom...  ele parou de soar. Cabisbaixo eu fiquei;  as nuvens eram tão sem graça, e nem vida no céu havia.

Quando de repente uma voz misteriosa surge de dentro do avião, pedindo gentilmente para que ficássemos tranquilos e apertássemos os cintos. Assustado eu perguntei aos meus pais:

-Mamãe, Papai... Nós vamos passar por uma BLITZ no céu?

Em um tom de ironia,  meu pai me questionou:

-Blitz no céu meu filho? De onde tirou uma coisa dessas?!

-É que lá embaixo, as pessoas só se importam com os equipamentos de segurança no trânsito quando a fiscalização está por perto.

-É verídico...  respondeu mamãe, toda pensativa.

"ATENÇÃO SENHORES PASSAGEIROS, PEDIMOS NOVAMENTE A UTILIZAÇÃO DOS CINTOS DE SEGURANÇA, POIS NESTE INSTANTE PASSAREMOS POR UMA PEQUENA TURBULÊNCIA. PEÇO  A CONTRIBUIÇÃO DE TODOS E TENHAM UM ÓTIMO VOO!"

Que aflição!!!! Naquele instante, e no mesmo espaço, duas coisas tremiam no alto do céu: Eu e o avião!

Logo passara a turbulência, e somente pequenas gotas d'água escorriam na janela. "O céu estava a chorar? De tristeza ou alegria?" Sabe... Talvez ele também estivesse alegre porque a tremedeira passou. Eu só tremo assim de medo!

Faltavam-se apenas 5 minutos para que,  finalmente, o meu destino pudesse chegar.  Sinto o avião aterrizando lentamente, e já começo a sentir falta da cidade dos céus. Como eu queria viver lá! Seria possível morar em uma pequena nuvem? Também não faço ideia.

Procuramos o hotel mais próximo, e fizemos o check-in. Eu chegara tão cansado que mal aproveitei o primeiro dia da viagem.

- Eu estou com muito sono!

- Você passou a viagem toda admirando o  céu acordado filho, o que viste de tão especial? - Disse Papai.

- Tudo! Você só precisa imaginar.

-Mesmo assim,  não vi nada de interessante - disse Mamãe.

-Claro, a senhora estava com medo, e nossos pensamentos nunca fluem ao sentirmos isso.

- É... Você tem razão.

-Papai,  é possível morar no céu?

- Meu filho,  tudo é possível até que se prove ao contrário, agora vá dormir, por favor... Durma bem e sonhe com os anjos!

E foi assim que meu dia terminara, feliz e sonhador...  Em busca de uma resposta sobre a possibilidade da morada no céu azul-anil. Eu mal podia esperar pela viagem de volta, para que pudesse visitar a minha futura cidade. Mas até a sua chegada, tenho ela guardada em meu coração, que por sinal,  está firme e forte.




Ryan Fernando Oliveira Alecrim - 9º Ano/2019

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Poesia "Mamoré"

Mamoré

Mamoré, tu não és lenda,
Mas sim pura verdade
Foram tempos muito sofridos
Mas hoje nos restam saudades.

Saudade dos homens valentes
Que morreram em sua construção
Deixando marcas do tempo
E saudade no coração.

Seus dormentes foram os soldados
Que tombaram na batalha
Lutando por nossa história
Vencidos pela malária.

Em Porto Velho descansa
Maria Fumaça querida
Parte da nossa história
Pedaço da nossa vida.


Aluna autora: Claudia Borba Faria – 2º Ano Médio

sábado, 25 de abril de 2015

Gênero Memórias Literárias - 8º ano 2014

A SOGRA, O SONHO E ETERNO AMOR
Autora: Mikaely Dias Ferreira - Aluna do 8º Ano - 2014

            Ah, Minha terra! Vi muita gente nascer e também morrer. Foram passagens alegres e tristes e rostinhos que nunca sairão de meu coração. Muitos nasceram no coração da mata; outros morreram em seus braços. Era época de dias sofridos! O trabalho era árduo e os mosquitos nos picavam dia e noite! O município de Jaru era apenas uma criança que engatinhava para dar os seus primeiros passos rumo à independência.
            Não quero esquecer o meu cantinho no pequeno sítio onde morávamos. Levávamos uma vida dura, difícil e de muita luta, mas possuíamos uma riqueza que hoje muitos desejam: éramos rodeados de uma natureza que encantava a alma. A densa floresta que nos cercava era coberta de árvores enfeitadas com belas flores coloridas, onde o vento cantava e as árvores, ao som desta melodia, faziam uma única coreografia.
            Naquela época, todos tinham as suas obrigações.  Na parte da manhã,  eu ajudava mamãe com a casa e a levar o almoço para papai e os trabalhadores na roça. Eram muitas marmitas com feijão, arroz,  carne ou com outro tipo de mistura. Esperávamos o pessoal almoçar e trazíamos de volta as vasilhas para serem lavadas. À tarde, retornávamos para a roça novamente, levando garrafas com café. Era uma rotina de segunda a sábado. Eu adorava andar pelos trilhos da mata sentindo um leve perfume das flores de ipê tomar conta de mim.
            Quando completei dezessete anos de idade, fui morar na casa do meu marido Gésio e com toda sua família. Por eu ser uma garota de pele clara e pobre, a minha sogra nunca escondeu que sempre me odiou e nunca aceitou o meu casamento com seu filho.  Sujeitei-me a muitas humilhações, até que resolvi voltar para a casa dos meus pais. Eu só retornaria quando conseguíssemos construir a nossa casinha. Já tínhamos um filho e eu esperava uma garotinha com oito meses de gestação.
            Se não me escapada da mente, na manhã de 17 de agosto do ano de 1982, o meu marido chegou onde eu estava e disse-me que ia derrubar uma castanheira para construir a nossa casinha. Hoje é proibido derrubar castanheira, mas naquela época era uma atividade muito comum. Lembro-me que ele deu um beijo nas crianças e, já na porteira, me olhou, deu aquele sorriso cativante e me mandou um beijo à distância. Confesso que meu coração deu pulos de alegria! Mas muito mais intenso que a alegria foi a sensação horrível de mau pressentimento, como se aquele beijo fosse um adeus.
            Ao cair da tarde, avistei o meu sogro, com três rapazes e minha sogra, cabisbaixo e triste, apontando para seu velho e enferrujado carro cor de vinho. Tive medo do que estava por vir... O medo intensificou a minha dor... Como tentativa desesperada de ter certeza de que estava tudo bem, corri em sua direção, quando vi o meu marido sujo. Sujo de terra vermelha... Sujo de sangue que insistia em fazer turismo para fora do seu corpo. Ficamos em silêncio. E o silêncio naquele momento me dizia tudo. Sem acreditar... Sem ação... Sem voz... O sonho e o futuro tão planejado, destruído rapidamente.
            Em meio ao silêncio, eu ouvi uma voz de injustiça que nunca se apagará da minha memória. A minha sogra me dizia que eu não era digna de ver o seu filho, pois eu era a grande culpada. Mas eu não era culpada... O meu marido tirou a castanheira da natureza... E a natureza tirou o meu marido de mim.
            Quebrando aquela atmosfera densa que nos rodeou, o meu sogro disse: “Não faça isso mulher! Pois presenciei o último suspiro do nosso filho. E enquanto eu tirava os galhos de cima dele, senti uma mão me apertando fortemente e um sussurro que dizia: - Pai cuida dos meus filhos e da minha mulher. Fala para ela que eu sempre a amarei, mesmo não estando por perto...”
            Aquelas palavras soaram como um infinito eco em minha cabeça. Aquele eco persistia nas palavras do nosso filho, que chamava pelo pai dia e noite e quando a minha sogra tentou tirá-lo de mim... O tempo passou. Mas aquele eco ainda insiste martelar em minha cabeça, ao assistir ao verdor das florestas rondonienses sendo engolido pelo faminto motosserra em nome do progresso. Aquele eco persistirá sempre que olhar para uma árvore em flor que permanece majestosa sob o vento, que traz à minha mente o cheiro do passado, despertando em mim lembranças tão profundas, e enterrando em meu peito toda a dor e a saudade do meu amado e eterno amor. 


(Texto baseado na entrevista feita com o Sra. Geuza Dias Ferreira)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Atividades 8º ano - Interpretação de texto e gramática

Leia o texto abaixo.

Vamos imaginar que a indústria farmacêutica desenvolveu uma pílula que pudesse prevenir doenças do coração, obesidade, diabetes e reduzir o risco de câncer, osteoporose, hipertensão e depressão.  Já temos esse remédio. E não custa nada. Está a serviço de ricos e pobres, jovens e idosos. É a atividade física.
(Gro Harlem Brundtland, diretora geral da OMS – Organização Mundial da Saúde) Folha de São Paulo, 6 abr. 2002.

1.  De acordo com o texto, o remédio que não custa nada e está a serviço de ricos e pobres, jovens e idosos
a) é uma pílula fabricada pela indústria farmacêutica.
b) só é encontrado nas farmácias.
c) é a atividade física.
d) ainda não existe.

Leia o texto abaixo.
O cachorro

As crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da mais rigorosa censura de sua mãe. Não tinha qualquer cabimento: um apartamento tão pequeno que mal acolhia Álvaro, Alberto e Anita, além de seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os meninos esconderam o animal em um armário próximo ao corredor e ficaram sentados na sala à espera dos acontecimentos. No fim da tarde a mãe chegou do trabalho. Não tardou em descobrir o intruso e a expulsá-lo, sob os olhares aflitos de seus filhos.
Granatic, Branca. Técnicas Básicas de Redação.

2.  No texto, fica claro que haverá um conflito entre as crianças e a mãe, quando as crianças
a) resolvem levar um cachorro para casa, mesmo sabendo que a mãe seria contra.
b) levam para casa um cachorro vira-lata, e não um cachorro de raça.
c) decidem esconder o animal dentro de um armário.
d) não deixam o animal ficar na sala.

Leia o texto abaixo.

Jéssica veio do céu

Jéssica é somente uma garota de 11 anos (...). Mas tem a coragem de uma leoa e a calma de um anjo da guarda. Na noite de domingo, a casa em que ela mora se transformou num inferno que ardia em chamas porque um de seus irmãos causou o acidente ao riscar um fósforo. Larissa, de 7 anos, Letícia, de 3, e o menino de 8, que involuntariamente provocou o incêndio, foram salvos porque Jéssica (apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo. Mesmo com a casa queimando, a garganta sufocando com a fumaça e a porta da rua trancada por fora (a mãe saíra), a menina não se desesperou. Abriu a janela de um quarto e através dela colocou, um por um, todos os irmãos para fora. Enquanto fazia isso, rezava. Ninguém sofreu sequer um arranhão. Só então Jéssica pensou em si própria. E sentiu muito medo. Pulou a janela e disparou a correr.
Revista Veja. São Paulo: Abril, 18 de fevereiro de 2004.

3. No trecho “Larissa, de 7 anos, Letícia, de 3 anos, e o menino de 8, que involuntariamente provocou o incêndio, foram salvos porque Jéssica (apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo”, o trecho destacado se refere a (ao)
a) Larissa (de 7).
b) Letícia (de 3).
c) menino (de 8).
d) Jéssica (de 11).

Leia o texto abaixo.

Tatuagem

Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca. (Mundo Online, 4, fev., 2003)

Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa. Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.” Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia. Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.

(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)

4-  O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária
(A) ser mais jovem que a enfermeira da notícia.
(B) concluir que a vida não vale a pena.
(C) achar romântica a história da enfermeira
(D) ter se envolvido com o tatuador.

5 -  Um trecho do texto que expressa uma opinião da mulher é
(A) “Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa.”
(B) “O homem não comentou; perguntou apenas o que era para ser tatuado.”
(C) “A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
(D) “Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde.”

6 - (valor: 0,3) O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é
(A) “Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia”.
(B) “Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar”.
(C) “E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la”.
(D)” Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem”.

7  No período: “estamos tão envolvidos com a violência, que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora”, o sujeito da locução verbal em destaque é indeterminado.
a) (    ) verdadeiro                     b) (      ) falso                                     


8  “Arranjaram este mês um trabalho esquisito...” analisando esta frase isoladamente do contexto, podemos dizer que o seu sujeito é

( A ) desinencial (oculto), pois não aparece escrito, mas podemos identificá-lo.
( B ) simples, pois apresenta apenas um núcleo.
( C ) indeterminado, pois não podemos determinar quem arranjou um trabalho.
( D ) composto, pois apresenta mais de um núcleo.

9-  Numere de acordo com o caso.

( 1 ) sujeito oculto (2) sujeito indeterminado.

a)       (     ) Entregaram o cheque hoje pela manhã.
b)      (      ) Olhávamos as vitrines.
c)      (     ) Falou-se pouco sobre as reformas sociais.
d)      (     ) Com saudade, saí à procura do meu amigo.
e)       (     ) Coloquei os sapatos no chão.

10 – Complete as frases com uma das formas verbais entre parênteses, de acordo com a norma-padrão da língua.
a) Na reunião de pais só _____________ mães. (haviam/havia)
b)  ________________ dois meses que não vou à aula. (Fazem/Faz)
c) _______________ para dez anos que me aposentei. (Vai/Vão)
d) No inverno passado, _____________  na Flórida. (nevou/nevaram)
e) ______________um dia abafado e aborrecido. (Era/eram)

11 -  Reescreva as frases a seguir, indeterminando o sujeito das orações. Empregue o verbo na 3ª pessoa do plural.
a) O secretário falou de tudo na reunião.
b) Contemplei os livros, os quadros e as outras coisas.
c) Os advogados do réu usaram de todos os meios possíveis.
d)  Várias testemunhas depuseram na Delegacia a favor do acusado.

12 -  Reescreva as frases a seguir, empregando o verbo na 3ª pessoa do singular + o pronome se.
a) Eu ganhei a fama de valente.
b) Enviamos circulares a todos os chefes de seção.
c) Uma medalha de ouro destinamos ao campeão de natação.
d) O mágico tirava coelhos da cartola.

13 -  Reescreva os textos seguintes na forma de diálogo, ou seja, usando o discurso direto.
a) A patroa disse-lhe que não queria aquela funcionária em sua casa. 

b) Vanessa perguntou a Mário se o carro dele era novo.

14. 
O texto abaixo esta no discurso direto. Reescreva-o no discurso indireto.
a)  O vendedor informou:
- Eu garanto a marca deste produto.

b) - Esta casa é a única coisa que eu tenho - respondeu o pobre homem.


BOA APRENDIZAGEM!!!!

Atividades sobre VERBOS

1. Reescreva todos os verbos das questões abaixo.
a) Os escritores e professores fizeram uma boa conferência. 
b) Muitos agricultores, por medo, não desenvolveram a agricultura. 
c) Entregaram o cheque hoje pela manhã. 
d) Olhávamos as vitrines. 
e) As testemunhas reproduziram o acidente no depoimento. 
f) Falou-se pouco sobre as reformas sociais. 
g) Com saudade, saí à procura do meu amigo.
h) A cadeira de balanço e o tricô inacabado lembravam-me os tempos de infância.

2 – Leia o texto e faça o que se pede.
Cores
  As cores podem interferir no estado de espírito das pessoas. Quer saber como?

Vermelho: estimula a circulação sanguínea e abre o apetite. Desperta o senso de competitividade e é, portanto, ideal para práticas esportivas.
Violeta: acalma o coração, diminui o medo e a angústia.
Azul: relaxa os músculos e favorece a meditação. Em roupas, aumenta a tranquilidade, mas seu uso constante pode acabar gerando preguiça.
(O Guia dos Curiosos. São Paulo: Cia. da Letras, 1995.)

Coloque os verbos destacados no texto no infinitivo e informe a qual conjugação pertencem. Veja o exemplo: ESTIMULA: verbo estimular, 1ª conjugação.

3. Sublinhe os verbos e escreva o que cada um deles expressa (ação, estado ou fenômeno da natureza)
a) O telefone tocou seguidamente no meu quarto.
b) Fui com ele ao parque de diversões.
c) Lá fora ventava forte, com o prenúncio de uma grande chuva. 
d) Meu pai estava furioso com a minha demora.
e) Pedro corria pela calçada com seus patins novos.


4 - Indique os o RADICAL, a VOGAL TEMÁTICA, o TEMA e as DESINÊNCIAS dos verbos abaixo. Veja o modelo:

Cantarei: R = cant-        VT= -a T= canta                      DES= rei


a) falara R________VT____T____________DES_______________
b) namoraria R________VT____T____________DES_______________
c) sorríssemos R________VT____T____________DES_______________
d) perdemos R________VT____T____________DES_______________
e) jogamos R________VT____T____________DES_______________
f) cantássemos R________VT____T____________DES_______________
g) gostara R________VT____T____________DES_______________
                                                                                                                            
5.  Indique a pessoa e o número dos verbos em destaque.
a) Coloquei os sapatos no chão. 
b) Gostaremos de viajar de avião. 
c) Quando escreverem, contem tudo.